Tudo o que um lápis pode conter

Espaço de partilha sobre as actividades de Expressão como Actividades Globalizantes e Interdisciplinares fundamentais no desenvolvimento da criança. Teve por base a acção de formação que já partilhei ao longo de alguns anos, mas pretende-se ir mais além...Compreender a arte da criança, simplesmente respeitando-a, nesse acto individualizado de expressão
livre, que só a si lhe pertence e como tal deve ser respeitado.
Espaço ainda para a literatura infantil como mediador e receptor da expressão livre e espaço para a arte em geral!



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Elvira & Cª apresentam: A última das guerras

Ilustração: Liberdade


No próximo sábado dia 28 de Junho, fará 100 anos que se deu o atentado que serviu de rastilho ao inicio da Grande Guerra, mais conhecida por Primeira Guerra Mundial, que começaria “oficialmente” precisamente um mês depois. O que alguns consideravam ser uma guerra “rápida” e estar de volta a casa pelo Natal de 1914, e outros achavam que seria a “guerra para acabar com todas as outras”, prolongou-se por mais de 4 anos, mais precisamente durante 1562 dias. São inenarráveis os horrores daquela e coíbo-me aqui de os mencionar. Apenas direi que os nossos “lanzudos”⁽¹⁾ também naquela participaram.
Longe de se pretender comemorar o acontecimento, pois qualquer guerra não será razão para celebrar, vimos por este meio propor-vos que se juntem a nós numa noite de estórias muito especial, onde o tema da “guerra” será abordado de uma forma despretensiosa, mas ao mesmo tempo divertida e sobretudo respeitosa como a situação impõe.
O título “A última das guerras”, é pois o convite para se nos juntarem na Livraria Gatafunho [Largo 5 de Outubro, 9 (centro histórico de Oeiras) Tel.:  21 408 53 29] na noite de 28 de Junho pelas 21:30. Como sempre, para todas as idades.

Um bem haja a todos

¹No começo do Inverno de 1917 foram distribuídos aos nossos soldados pelicos e ceifões alentejanos e certos janotas de trincheira consideravam os suprasumo da elegancia usarem os seus agasalhos com o pêlo de carneiro para fora, o que lhes dava um aspecto curiosíssimo. A primeira vez que os boches viram circular na sapa aqueles peludos adversários, o pasmo foi tal que todo o dia houve na beira oposta da cratera uma fileira de espectadores, até que um Fritz folgasão se lembrou de soltar um "Mê!" prolongado, que outros repetiram entre gargalhadas.
Vexado, um dos nossos foi contar o caso ao seu cabo, que, sem a menor heistação, avançou pela sapa e, como os heróis da Iliada insultando-se sob os muros de Troia, bradou de mão na cinta ao boche que continuava a facécia:
- "Carneiro será o teu pai, meu grande filho da..."
(Brun, André (1919), "A Malta das Trincheiras, Migalhas da Grande Guerra (1917-1918)", pág.57, 2ª ed., Lisboa, Guimarães & C.ª.)

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